Nota: 6,9
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Assista: Candy
Nota: 6,9
sábado, 24 de janeiro de 2009
Assista: Coraline
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Herdeiros de Romeu e Julieta.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Assista: Ten Inch Hero!
Nota: 9,5
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O que passou, passou.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Até você faria.
Se você leu o texto da foto acima e pensou o mesmo que eu, estamos em sintonia. A primeira vez que vi essa foto na net, achei que estava tirando um sarro de artistas que pintam quadros tão abstratos que até uma criança faria. Mas não é bem isso. Essa garotinha realmente pinta esses quadros e vende por muitos mil dolares. Pasmem! Então, eles estão mesmo tirando sarro dos artistas, ou dizendo que essa garotinha é um gênio? Até eu faria, e até você faria um quadro desses. Eu sou boa em cópias, eu reproduzo muita coisa, como quadros do Romero Britto, se eu quissesse, porque é uma pintura simples. No entanto, eu não teria a capacidade de reproduzir um quadro mais trabalhado, com paisagem ou retrato de pessoas. Para mim, arte é um quadro que eu possa entender. Uma figura, uma paisagem, um contorno. O máximo que posso aceitar de abstrato é uma silueta, uma sombra que pareça algo. Agora, formas geométricas, pinturas que mais parecem que vc passou por cima da tela com o pincel pingando, para mim isso não é arte. Vá lá quem curte, nada contra, mas eu não pagaria 25 mil dolares no quadro da garotinha acima. Até eu faria isso. Recentemente eu comecei a ocupar meu tempo ocioso, fazendo caixinhas com decoupage. Eu compro a caixinha pronta, eu compro o guardanapo pronto, eu colo o guardanapo, dou o arremate com tinta e voualá! Tá pronta! Obra de arte? Porque pintei sou artista? Não, eu acho que é a minha coordenação motora que me faz segurar o pincel sem tremer, que me faz conseguir passar a cola e o verniz sem estragar o guardanapo (porque já vi pessoas que não conseguem fazer sem deixar o guardanapo amassar), mas eu jamais diria que é arte. Assim como se, um dia muito louca, bêbada, eu pisasse em tinta, e passasse por cima da tela, caisse de bunda e depois fosse vender o quadro, e ainda por cima com um título bem criativo "O Eu profundo melancólico". Tem quem acha que isso é arte, eu acho que é falta de talento para pintar um bom rosto. Picasso? Eu acho os quadros dele engraçado. Não estou desdenhando porque nunca poderia comprar um quadro dele, estou falando a verdade mesmo. Eu olho para os quadros dele, e dou risada, e penso: Eta Picasso, ele era um fanfarrão... Leonardo da Vinci era um artista de verdade, assim como muitos outros que sabemos o que eles pintaram, a gente não precisa fingir que entendeu o que nem eles mesmo entenderam o que fizeram, numa tarde muito loucos. Eu até pensei em comprar uma tela e pintar um Romero Britto, só de curtição, para deixar aqui em casa, já que eu não poderia comprar um original. Eu sou boa para copiar obras de arte, até a obra que está acima, da menininha. Eu não acho arte, mas tem quem ache. As pessoas que compram acham que é arte. Quem vai contestar?
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O caminho do meio.
Para quem conhece a filosofia budista, conhece esse termo “caminho do meio”, que é bem explicada quando lembramos do filme “O pequeno Buda”, onde Keanu Reeves faz Siddhartha Gautama, que deixa a vida de príncipe no castelo de seu pai, vida de fartura, para viver junto aos ascetas, homens que abdicaram tudo na vida e alimentavam-se com um grão de arroz por ano. Certa vez, Siddhartha estava sentado à margem do rio, e viu em uma canoa um velho músico que ensinava o aluno a afinar a corda de um violão. “Se você esticar muito a corda ela arrebenta, e se deixar ela muito frouxa, não tocará.”. Nesse momento, Siddhartha percebeu que o caminho certo era o caminho do meio. Não devia seguir a vida de riquezas, nem a vida de pobreza, tão pouco privar se de se alimentar. Porque estou contando isso? Não estou pregando o budismo, até porque nunca vi ninguém pregar essa religião, que segundo meu sogro, é mais uma filosofia do que uma religião, o que concordo de certo modo. O fato é que eu sempre uso esse termo na minha vida. Posso usar isso para tudo. É saber que existe uma linha, mesmo que tênue, que separa o que é exagerado, do quase inexistente. É a linha entre todos os extremos opostos. E porque não usar também na vida a dois,