domingo, 13 de junho de 2010

Assista: Capitu!

 Casal da obra "Dom Casmurro", Bentinho e Capitu.
Capitu foi uma microssérie brasileira, exibida pela Rede Globo em dezembro de 2008, com cinco episódios de mais de meia hora cada,  com direção geral e de núcleo de Luiz Fernando Carvalho. A produção foi uma homenagem ao centenário de morte de Machado de Assis, autor do romance no qual a série se baseia, "Dom Casmurro". Devido a problemas com orçamento, a história se passa no prédio do Automóvel Club do Brasil, no centro do Rio. Que fique aqui, para constatação futura, que amei o lugar. É o tipo de imóvel que eu gosto de sair pela cidade para fotografar. Prédio antigo e esquecido, que serve de cenário, tanto para cenas internas quanto externas. Lembro-me de que, quando foi ao ar em 2008, eu não consegui acompanhar, já que saía toda noite, e ao chegar em casa, o episódio já tinha chegado ao fim. Baixei recentemente para poder assistir seus detalhes, e confesso não ter me arrependido.
Capitu na fase adolescente e fase adulta. Letícia Persiles e Maria Fernanda Cândido, respectivamente.
Não sei se aguém conseguiu passar a adolescência sem ter lido essa obra, já que geralmente, ela é obrigatória em quase toda as escolas. Lembro-me de ter que ler, obrigada é verdade. Nessa época eu achava que livros como esse eram complexos, devido a linguagem, e eu não ia muito além do que estava escrito. Lembro de ter gostado do livro "O cortiço", mas é difícil encontrar quem tenha gostado, pelo menos quando leu nessa época. Lembro-me ainda da descrição dos olhos de Capitu, como "olhos de cigana oblíqua e dissimulada" ou "olhos de ressaca". Foi realmente um marco na literatura brasileira, e concordo com a forma de passá-la para as nossas telinhas. Já foi retratada em peças, e filmes, onde a própria Maria Fernanda Cândido encenou pela primeira vez a personagem marcante, Capitu. Escolha bem feita, ela realmente tem olhos de cigana oblíquoa.
 Capitu e Bentinho conversando no "portão".
A história começa como no livro, com Bento de Albuquerque Santiago, (Bentinho na infância e Dom Casmurro mais tarde, que como ele mesmo descreve no livro, "...casmurro, é um homem calado e metido consigo..."), que sofre com a promessa de sua mãe, que ao perder o primeiro filho, faz uma promessa que se o seu segundo filho "vingar", ele seria padre. Apaixonado por sua vizinha, uma garota simples e realmente dissimulada, Capitolina, mais conhecida como Capitu, o convence a persuadir o agregado de sua mãe, a ajudá-lo a não seguir a vida católica e assim ficando os dois juntos. São apenas crianças, com seus quinze anos, mas que vivem um amor inocente.
 Prima Justina, José Dias e Dona Glória.
Como convencer uma viúva carola que seu filho não seguirá a vida católica? Com muito jeito, José Dias, agregado que fôra antes advogado de seu pai, vai fazendo aos poucos a cabeça de Dona Glória. Na casa moravam Dona Glória, uma viúva com seus quarenta anos, seu irmão, Tio Cosme, viúvo e sua prima Justina, também viúva. Vivam eles de aluguel de casas e terras, e possuíam boa vida. No dia que Bentinho segue para o seminário, faz uma promessa para Capitu, e ela para ele, de que só se casariam um com o outro, e mais ninguém.
 Michel Melamed, como Bentinho, já na fase Dom Casmurro. Quieto, metido consigo.
A narrativa é toda contada por um Bentinho amargo, solitário e rancoroso, como no livro. Ele entra em suas próprias lembranças e dá sua opinião sobre cada situação que ele mesmo vivera no passado. Aliás, nao posso deixar passar esse parágrafo sem antes parabenizar o ator Michel Melamed, por sua ótima atuação e narração. Perfeito!
 Pierre Baitelli como o amigo Escobar.
No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Sousa Escobar, mais conhecido como Escobar. Se tornam grandes amigos. José Dias consegue convencer Dona Glória a tirar Bentinho do seminário e seguir a carreira de advogado. Após anos fora, Bentinho volta já homem formado e casa-se com Capitu. Escobar casa-se com Sancha, melhor amiga de Capitu. Seguindo bem a vida, Escobar tem uma filha com sua esposa, e dá-lhe o nome de Capitolina, homenagem a Capitu. Bentinho se vê atormentado por ainda não ter filho. Um dia vai sozinho à uma peça, mas volta antes de acabar. Surpreende então, quase saindo de sua casa, seu amigo Escobar, que queria lhe falar, mas acha melhor deixar para outro dia. Ao subir ao quarto, Capitu que havia dito estar passando mal, estava bem. Desconfianças a parte, algum tempo depois Capitu tem um filho, a quem dão o nome de Ezequiel, retribuindo a homenagem a Escobar. 
 Bento e seu filho Ezequiel. O pequeno Fabrício Reis que interpreta o pequeno Ezequiel. Já o elogiei pelo papel no filme "Feliz Natal".
Bentinho que já havia se mostrado ciumento desde criança, começa a reparar semelhanças entre seu filho e seu amigo Escobar. Capitu alega que são apenas manias de crianças de imitar as pessoas mais próximas, apesar das semelhanças também serem físicas. Em um jantar, Escobar diz ter uma surpresa, e sua esposa Sancha conta a Bento que seu marido planeja uma viagem a europa, para todos os quatro. Sancha demonstra algo que faz com que Bento se sinta culpado por sentir atração pela esposa de seu amigo. Na manhã seguinte, Escobar morre nadando na praia. Durante o funeral, Bento sente mais ciúmes ao ver o olhar de Capitu para Escobar, falecido em seu caixão. Após esses fatos, ele acaba se afastando de seu filho, e chega ao absurdo de gritar ao menino que não era seu pai. Capitu não nega, nem confirma ao ser confrontada por Bento, de que Ezequiel era filho de Escobar. Ela tem a idéia de ir até a Suécia, e lá permanece até a sua morte. Ezequiel acaba retornando para morar com Bento, que se choca ao vê-lo já crescido, e como se parecia com Escobar. Bento se manteve afastado de seu filho, que decidiu viajar com colegas, e durante a viagem acabou morrendo. Tio Cosme e sua mãe também já haviam falecido, e não lembro de ter mencionado o que acontecera a prima Justina, mas Bentinho, ou Dom Casmurro, acaba sozinho, imaginando o que teria acontecido, mas não tendo certeza alguma dos fatos. 
Os cenários também são uma obra prima. Mesmo que o local não seja um grande teatro, as cortinas, os móveis, as músicas, tudo é muito teatral, poético posso assim dizer. Com Black Sabath, Janis Joplin e Marcelo D2 na trilha, entre outros, vemos uma salada musical que deu muito certo. Ainda temos a música tema, "Elephant Gun", da banda americana Beirut, que é linda. Existe também a cena em que estão em um baile, e logo na entrada recebem ipods. Misturando roupas e costumes do século XIX, e coisas da atualidade, que são inseridas na produção. Como no começo, onde se explica o porque do apelido de Dom Casmurro, que se passa dentro de um metrô. A cena em que mostra Escobar nadando, o mar é retratado com tecidos que sobem e descem, algo bem teatral. A atriz que faz Capitu na juventude, é vocalista de uma  banda, que também toca na trilha, e foi encontrada durante um show. Ela poussuí uma tatuagem no braço, que não foi escondida durante as gravações, e ainda a reproduziram no braço de Maria Fernanda Cândido. A microssérie é mesmo apaixonante. Não imagino que alguém possa não ter gostado. Lindo como uma obra clássica, recomendo que você assista, e espero que goste como eu gostei. Ótimos atores, ótimo texto, ótimos figurinos e ótimas locações, tudo isso torna a microssérie ótima. Fiquei com vontade de reler a obra, hoje mais madura. Fiquei com vontade até de ver uma peça do Dom Casmurro. Ganhou diversos prêmios. Merece! Será que não rola essa peça aqui em Ribeirão Preto? Quem sabe rola. Obrigado Globo, às vezes vocês dão bola dentro! =D

Nota: 10

sábado, 5 de junho de 2010

Trauma: Meu primeiro filme em 3D!

Após o fiasco na tentativa de ver "Avatar" e "Alice in Wonderland" em 3D no cinema, eu já tinha desistido de tentar ver algum filme 3D. Mas no dia do meu aniversário, que caiu numa quinta-feira de feriado, fomos até o shopping para ver "Prince of Pérsia". Acontece que eu tinha visto errado o horário, e acabamos mudando de opção. Escolhemos então "Fúria de Titãs". Eu sou insistente. Mesmo tendo lido diversas críticas sobre o filme (ruins), nós (eu e meu marido), tentamos ver o tal filme, em 3D. Para minha surpresa não havia uma enorme fila, só uma pequena. A sala lotou, na entrada recebemos o óculos embalado em plástico, devidamente higienizado (espero) e nos preparamos para a mágica do cinema moderno (ou não, esse recurso é antigo já).
 Ray Harryhausen, mestre na técnica stop-motion e seus monstros do filme de 1981.
 
 Fúria de Titãs (Clash of the Titans), de 2010, é um remake de um filme de mesmo título, de 1981 (o ano que nasci). Eu lembro de ter assistido esse filme, em alguma sessão da tarde da globo. Filme com bonecos como monstros, em stop-motion. Hoje os filmes não precisam mais dessa técnica, todos contam com a ajuda da computação gráfica, que cria monstros maiores, mais assustadores e mais perfeitos. Um dos poucos adeptos dessa antiga arte, é o meu querido diretor Tim Burton, que não foge as suas raízes do stop-motion. Porque o título eu disse "trauma"? Porque, ao pagar o dobro do ingresso, esperamos realmente assistir algo em 3D. Eu devia ter desconfiado, porque antes de começar, a garota ao meu lado comentou com o namorado: "ouvi falar que esse filme não foi gravado em 3D". É... acho que ela tinha razão.
 Perseu no filme de 1981 e de 2010, ambos com a cabeça da Medusa em suas mãos.

Antes de começar, havia um anúncio de como são os filmes 3D, e eu tive a sensação das palavras voarem de dentro da tela para sobrevoar as poltronas da sala. Imaginei: "Uau, esse filme vai ser emocionante com esse recurso!", mas não foi bem assim. A única coisa que percebi ser em 3D eram as legendas. Ao tirar o óculos, não dava para ler a legenda, o que era possível ler com o óculos. As frases pareciam sobrepor as imagens, o que entendo que seria o intuíto do recurso. Mas e o filme em si? Paguei R$ 22,00 (na verdade paguei metade) para ver frases em relevo? Fui enganada. Quero meu dinheiro de volta! Claro que não pedi de volta, porque sou boba, assim como todos os bobos que pagaram para ver frases em 3D.
 Perseu de 1981 e equipe e atores de 2010.

Sobre o filme: Tristemente, o novo filme não tem muito a ver com o original. Aprendi que além de "adaptção", que tende a mudar a história e tende a manter somente o tema, "remake" também tem o mesmo sentido. A idéia principal foi mantida, sobre Deuses do Olimpio irados com a humanidade, mas não segue a mesma história e mesmos personagens. Baseado na lenda de Persus, da mitologia grega, a primeira versão era inglesa, a segunda, norte-americana. Segue diferenças grotescas da primeira versão para a segunda:

Em 1981: O Rei Acrísio se vinga de Zeus, que engravidou sua filha, jogando-a no mar, junto com seu filho recém nascido, Perseu, em uma arca de madeira.   
                                                           
Em 2010:O Rei Acrísio se vinga de Zeus, que engravidou sua esposa, jogando-a no mar, junto com seu filho recém nascido, Perseu, em uma arca de madeira.                   
                 
Em 1981: Perseu se salva, junto a sua mãe e vivem felizes em outra ilha, até Perseu ficar adulto.

Em 2010: Somente Perseu se salva, e é criado por um casal de pescadores, que tem uma filha quando ele tem uns dez anos, e vivem na porbreza, até encontrarem com o irmão de Zeus, Hades, que acaba mantando a família de Zeus.

Em 1981: Calibos, filho de Tetis, deusa dos mares, era o jovem escolhido para casar-se com a princesa Andrômeda, filha da rainha Cassiopéia, herdeira da rica cidade de Joppa. Zeus confia a Calibos a proteção dos poços da Lua; ao invés disso, Calibos caça, aprisiona e mata tudo o que vive por lá, incluindo os rebanhos sagrados e os cavalos alados de Zeus, com exceção do cavalo alado Pégaso. Por punição, Zeus transforma Calibos em um monstro, forçando-o a viver como um pária por pântanos e brejos. Sua mãe furiosa pelo destino do filho, decide que, se o filho não pode desposar Andrômeda, então nenhum outro homem o fará. Perseu é trazido por Tetis de sua ilha natal para Joppa. Ele fica sabendo sobre Andromeda e seu drama: ela não pode casar-se a menos que o pretendente responda corretamente a uma adivinhação, dada por Calibos. O pretendente que não responder corretamente ao enigma, é queimado vivo, preso a uma estaca. Usando diversos presentes dados a ele pelos Deuses do Olimpo, incluindo o cavalo alado Pégaso, e um capacete de invisibilidade dada por Atena, Perseu descobre a solução do enigma. Perseu é quase capturado por Calibos mas decepa sua mão com uma espada (outro presente divino, este dado pela deusa Afrodite). Assim, na cerimônia de casamento, realizada em seu Templo, quando a Rainha Cassiopéia atreve-se a comparar a beleza da filha à da própria deusa, Tetis enfurece-se. Sua estátua cai, quebra-se e sua cabeça ganha vida exigindo que Andromeda seja sacrificada a um monstro marinho (o Kraken), em 30 dias, e ainda mantendo-se virgem. De outro modo, o monstro detruiria Joppa.      
  
Em 2010: Não existe Calibos na nova versão, nem ao mesnos Tetis. O vilão é Hades, irmão de Zeus que é o Deus do Olimpo, e irmão de Poseidon, rei dos mares. Hades que fora condenado a viver no submundo, convence Zeus e outros deuses que os homens não os respeitam mais. Zeus havia os protegido durante muito anos, já que os homens foram criados por ele. Os Deuses se mantem fortes de acordo com as orações dos humanos, que alimentam seus poderes. Hades convence Zeus que ao deixá-los com medo, eles voltaram a fazer orações por eles. Com isso, Zeus autoriza Hades a libertar o monstro Kraken, colocando medo em toda uma cidade. Aparecendo em uma festa de comemoração, quando a rainha compara a beleza de Andrômeda aos deuses, Hades diz ao povo que entregue a princesa ao monstro Kraken como forma de sacrifício, e se caso não o façam, o monstro  destruirá toda a cidade. Descobrem então que Perseu é filho de Zeus, e para vingar a morte de seus pais por Hades, Perseu aceita o desafio e busca ajuda que destrua o Kraken, sem que para isso precise entregar a princesa. Ele então conhece Io, uma mulher condenada a imortalidade, que o segue desde a infância, que parte com ele e um grupo de guerreiros para destruir o monstro do mar. No meio da empreitada, ele ganha um presente de Zeus, uma espada.

Em 1981: Perseu procura por um meio de derrotar o Kraken, quando Zeus ordena que Atena dê sua coruja a Perseu, ela, ao invés disso, pede que Hefestos construa uma coruja mecânica, chamada Bubo. Bubo guia Perseu até as bruxas, três velhas cegas possuindo apenas um único olho para enxergar. Perseu apodera-se do olho e obriga as bruxas a revelarem que a única forma de derrotar o Kraken é através do uso da cabeça de outro monstro, a Medusa, que foi antes uma bela mulher mas, por ter-se atrevido a fazer amor com Poseidon no templo de Atena, foi punida e transformada num monstro horrível. Ao cruzar o olhar com a Medusa, qualquer mortal era convertido em pedra. Ela habitava a Ilha da Morte, alcançada através da travessia do rio Estige, no centro do mundo subterrâneo. Perseu chega até lá e mata o monstro ao cortar-lhe a cabeça, utilizando-se do reflexo refletido no interior de seu escudo, sem olhar diretamente o monstro de frente. Ao voltar, Perseu ainda enfrenta e mata Calibos, usando a espada de Afrodite.

Em 2010: Perseu sai em busca de três bruxas velhas, que possuem somente um olho. Antes de sair ele tira de dentro de um baú uma corujinha de ferro, que na verdade é uma homenagem ao filme original, que possuía Bubo, que guiava Perseu até as bruxas. Perseu apodera-se do olho e obriga as bruxas a revelarem que a única forma de derrotar o Kraken é através do uso da cabeça de outro monstro, a Medusa, que foi antes uma bela mulher mas, por ter-se atrevido a fazer amor com Poseidon no templo de Atena, foi punida e transformada num monstro horrível. Ao cruzar o olhar com a Medusa, qualquer mortal era convertido em pedra. Ela vivia no mundo subterrâneo, e Zeuz dá uma moeda para Perseu atravesar o rio dos mortos. Perseu chega até lá e mata o monstro ao cortar-lhe a cabeça, utilizando-se do reflexo refletido no interior de seu escudo, sem olhar diretamente o monstro de frente. Ele enfrenta Acrísio, com a espada que ganhara de Zeus, que mata Io. Acrísio acaba morto.
                                                                             
Em 1981: No momento em que Andromeda ia ser sacrificada ao Kraken, Perseu aparece, montando Pégaso, e transforma o Kraken em pedra, utilizando a cabeça da Medusa. Perseu liberta Andrômeda e casa-se com ela. Perseu e sua Andromeda foram transformados em constelação por ordem de Zeus, bem como Pégaso e Cassiopéia.
Em 2010: Ele retorna montando em Pégaso, o cavalo alado, no momento que Andromeda estava amarrada, sendo entregue pelo povo ao Kraken, transformando o Kraken em pedra com a cabeça da Medusa. Perseu liberta Andrômeda. Ele vai embora, e Zeus, como forma de agradecimento por trazer a fé dos humanos nele, traz de volta dos mortos Io, e vivem felizes.

Entre semelhanças e diferenças, não sei se o filme se salvou. Acho que ainda prefiro o original. Vou ver se acho para baixar, e fazer uma comparação com a memória mais recente.

Nota: 2
Cenas mais marcantes do original de 1981.
Fica aqui então, meu último comentário sobre esse post: Sam Worthington é o novo Steven Seagal. Quando o vi pela primeira vez em "Exterminador do Futuro IV" achei que ele era um bom ator. Achei que sua cara de mau encarado era de acordo com o papel, mas ao vê-lo em outros filmes, do mesmo jeito, começo a me perguntar se ele não tem só essa cara. Bem coisa do Steven Seagal, o homem de uma expressão só!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu sou um Comic Relief!

Você sabe o que significa "Comic Relief"? Além de uma instituição que arrecada fundos na inglaterra, essa é uma expressão usada para um personagem que tem a função de acrescentar humor à narrativa, quebrando situações de drama ou suspense. Aprendi isso uma vez que estava lendo um comentário sobre o filme "Piratas do Caribe", onde comentavam que a dupla de piratas, Pintel and Ragetti, eram a dupla comic relief do filme.
Pintel and Ragetti

Estive pensando...acho que sou um comic relief! Sempre faço os outros rirem em situações sérias ou tensas. Resta agora saber de quem é a história que faço parte, da minha vida, ou dos outros? Acho que sou coadjuvante, mas os outros me acham comediante...Vai entender...Segue uma lista de Comic Relief, para que fique mais claro ainda:

- Ronny Weasley de Harry Potter;
- O pateta com relação ao Mickey;
- O Peninha em relação ao Pato Donald;
- Jar Jar Binks os andróides C-3PO e R2-D2 em Star Wars;
- Q em relação a James Bond;
- Merry e Pippin em relação a Sam e Frodo Bolseiro (em O Senhor dos Anéis);
- Gimli nos filmes de O Senhor dos Anéis;
- Marcus Brody em relação a Indiana Jones;
- Salsicha e Scooby em relação à turma de investigadores em Scooby-Doo;
- Capitão Haddock, Professor Girassol, Dupond e Dupont em Tin-Tin;
- Equipe Rocket em Pokémon (anime);
- Michelangelo em Tartarugas Ninja;
- Timão e Pumba em The Lion King;
- Flash no desenho Liga da Justiça;
- Presto e Eric no desenho Caverna do Dragão;
- Marshall Flinkman na série Alias;
- Faustão na Globo.