segunda-feira, 31 de maio de 2010

As boas novas de Taranta!

Depois do post mais longo da história (o post abaixo), enquanto fazia a pesquisa de cada diretor, acabei achando a seguinte notícia, que não poderia deixar de colocá-la aqui:
Cenas de Beatrix Kiddo nos dois filmes já lançados.

"Tarantino contou a Entertainment Weekly em abril de 2004 que está planejando uma sequência: “ Oh sim, inicialmente eu estava pensando que seria minha "Trilogia dos dólares". Eu faria um novo de dez em dez anos. Mas eu preciso de pelo menos quinze anos antes que eu faça isso de novo. Eu já fiz a mitologia toda: Sofie Fatale ficará com todo o dinheiro de Bill. Ela vai criar Nikki (filha de Vernita Green), que irá pegar A Noiva. Nikki merece sua vingança tanto quanto A Noiva merecia a dela. Eu posso até filmar um par de cenas dessas agora e então eu posso ter as atrizes enquanto elas estiverem nesta idade.” De acordo com Bloody-Disgusting.com, surgiram informações sobre Kill Bill Volume's 3 e 4. De acordo com o artigo, "Bennet Walsh disse ao Shangai International Film Festival que o terceiro filme envolve a vingança de dois assassinos cujos braços e armas foram arrancados por Uma Thurman nas primeiras histórias", que sugerem duas personagens, respectivamente. O artigo acrescenta que a quarta história de filmes populares de ação e kung fu diz respeito a um ciclo de represálias de filhas que vingam a morte de suas mães."
Cena de luta contra os 88 Crazy.

Então fica assim: provável que tenha mais dois filmes do Kill Bill. Provável que seja sobre vingança. Provável que dois integrantes dos 88 crazys voltem para se vingar de Beatrix Kiddo, e é mais provável ainda, que Nikki, a filha de Vernita Green, que presencia sua mãe sendo morta por Beatrix, e como ela mesmo diz "Quando você crescer, e quiser se vingar, eu estarei te esperando" (ou algo assim), ela vai mesmo atrás da Beatrix, e BB (filha da Beatrix) acaba lutando com ela. Ufa, assunto já tem, só falta começarem a filmar. 
A pequena Nikki Green.

Parte triste da notícia: ao que parece, será para 2014. Teremos mais quatro anos de espera. Quando perguntado porque dez anos de um filme para o outro, ele respondeu:

“Duas razões. Uma que eu acho que eu e Uma Thurman precisávamos de um descanso de dez anos. E outra: eu adoro a personagem e acho que ela merece 10 anos de paz, 10 anos sem lutar, 10 anos com sua filha Beebe. Eu a coloquei em muitas situações difíceis nos 2 primeiros filmes e quero apenas que ela tenha uma bela e pacífica vida por 10 anos”.
Brad Pitt como o Tenente Aldo Raine.

Férias para Uma! Quem não tem férias é Brad Pitt, já que Taranta disse ainda que tem metade do roteiro pronto de Bastardos Inglórios 2, onde o grupo liderado por Brad vai enfrentar a preconceituosa Ku Klux Klan. O segundo filme seria um prólogo, algo que teria acontecido antes da história do primeiro. Talvez para que Taranta possa reviver Shoshana, personagem forte, como é de costume que ele escale em seus longas. Mas sem data ainda.
A linda judia Shoshana Dreyfuss.

A grande verdade é que os roteiros do Taranta são tão grandes e intensos que ele precisa mesmo de mais filmes para que a história seja contada. Assim como aconteceu com Kill Bill, que primeiramente era para ter sido somente um filme, aconteceu com Bastardos Inglórios, que tinha mais roteiro, mas acabou ficando para um próximo filme. Nós agradecemos por ainda ter história para contar. Thank´s Taranta! ;D

quinta-feira, 27 de maio de 2010

E se...

Vou propor uma brincadeira. Vamos ver como seria se, ao invés do seu próprio diretor, esse filme tivesse sido dirigido por outro? Vamos lá!
O diretor Stanley Kubrick teve uma vida tumultuada e chegou a ser considerado autista de alto desempenho (?). Nunca dirigiu uma sequência, era perfecionista e exigia muito dos atores em seus filmes. Apesar de tudo tem seus longas na lista dos maiores filmes de todos os tempos. Era conhecido por mostrar o lado paranóico e desequilibrado de seus personagens. Segue alguns de seus filmes mais conhecidos, em um breve resumo do seu ponto de vista e de como seria, de outros dois diretores tumultuados como ele:
De olhos bem fechados (Eyes Wide Shut ), de 1999, é baseado no conto Traumnovelle, de Arthur Schnitzler.
Por Stanley Kubrick: Casal que vivia aparentemente um casamento perfeito, mas logo após uma festa, a esposa confessa que sentiu atração por outro homem no passado e que seria capaz de largar seu marido e sua filha por ele. A confissão de sua mulher o faz sair pelas ruas da cidade, imaginando-a nos braços de outros.

Por Quentin Tarantino: Assim que o marido descobre o desejo reprimido de sua esposa, sai em uma busca frenética pelo homem de seu passado. Tem um árduo caminho até ele, enfrenta capangas e diversos obstáculos. Passa por lanchonetes, come cereais, conversa em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, mata o seu rival, que nem sabia o porque de sua morte, com bastante violência e sangue. Ele volta pra casa, encontra a esposa dormindo e a mata também, assim satisfazendo sua ira interna.

Por Tim Burton: Quando a esposa termina de contar esse seu segredo adormecido, ele cai em um mundo imaginário, e após sua queda, começa a ter visões de seu próprio passado, se ele não tivesse conhecido a sua esposa. Ao voltar a realidade, ele começa a ver fantasmas de sua vida, que passam a lhe dar conselho e lhe mostrar que a vida é algo mais do que ficar encanado de um possível caso de sua esposa. Ele então começa a ver tudo com outros olhos e vê que não é o único no mundo a ter seus problemas.
O Iluminado (The Shining), de 1980, baseado no livro de mesmo nome de Stephen King.

Por Stanley Kubrick: Uma familia fica isolada em um hotel de temporada nas montanhas, onde o pai travabalha como zelador, e sua esposa e filho de cinco anos o acompanham. O Hotel é cercado de histórias e mistérios e Jack (o pai), se vê envolvido pelo mesmo, que parece ter vida. O garoto, é um iluminado (uma pessoa que vê fantasmas, consegue ler pensamentos, ver o futuro entre outras coisas) e o hotel parece querer tê-lo em sua coleção de almas. Jack acaba ficando louco e tenta matar sua família, para que nunca deixei o Overlook (o hotel).
Por Quentin Tarantino: Ao chegar no hotel, a esposa de Jack demonstra ser uma mulher muito forte e lida com facilidade com os problemas do lugar. Chega salvar Jack de algumas situações e está sempre a frente dos problemas. Ela enfrenta capangas e diversos obstáculos. Passa por lanchonetes, come cereais, conversa em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, destrói o seu rival, que são na verdade fantasmas que mais parecem pessoas reais, tudo com bastante violência e sangue. Após matar seu marido, ela foge com seu filho para recuperar o tempo perdido durante a estada no lugar mal assombrado.

Por Tim Burton: Após chegar no hotel, Jack cai em um mundo imaginário e começa a ter visões de seu próprio passado, mas com o hotel nele. Ao voltar a realidade, ele começa a ver fantasmas, mas tomado por uma insanidade que lhe parece normal, eles passam a lhe dar conselho. Ele então começa a ver tudo com outros olhos. O hotel parece um lugar colorido e sombrio ao mesmo tempo, onde diversos seres estranhos fazem parte dele. Sua mulher e seu filho fazem parte dessa visão distorcida da realidade e ele não consegue mais distinguir até onde é imaginação ou não. Os três acabam vivendo para sempre no hotel, ao som de muita música antiga dos anos cinquenta, embalados pelos bailes no salão.
Laranja Mecânica (A Clockwork Orange), de 1971, adaptação de romance do mesmo nome de Anthony Burgess, de 1962.

Por Stanley Kubrick: Um jovem extremamente violento e que conversa em um dialeto um pouco diferente, é lider de uma gangue de arruaceiros. Além de roubar e estuprar ele não liga para os conceitos morais. Após um roubo que deu errado, Alex é preso e submetido a um tratamento experimental, onde seus olhos ficam abertos com a ajuda de uma armação de ferro (cena acima), e é forçado a ver cenas de violência, drogado e ouvindo a sua música favorita, a 9ª sinfonia de Beethoven, assim associando tudo isso a uma experiência ruim. O experimento o transforma em um homem covarde que acaba se vendo forçado a voltar as suas veias violentas, o que provoca sua queda por uma janela. O governo pede desculpas para ele, pelo tratamento que não deu exatamente certo, e nas cenas finais vemos que ele realmente ficou, ou já era e não melhorou, totalmente perturbado.

Por Quentin Tarantino: Alex lidera uma gangue, que são altamente treinados em artes marciais. Destruindo a cidade e acabando com a vida de todos que cruzam o seu caminho, Alex se torna uma lenda. Mas acaba preso. Na cadeia ele lidera um grupo inimigo, mostrando que tem um ótimo instinto de liderança. Todos se unem contra o sistema penitenciário e fogem criando um motin, enfrentando guardas e diversos obstáculos. Passa por lanchonetes, come cereais, conversa em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, mata seus rivais com bastante violência e sangue. Ele volta pra casa, encontra uma mulher, tenta violentá-la, mas essa acaba lhe dominando e lhe decepando a parte que queria tocá-la. Ele acaba ficando louco e só, desmoralizado e pobre.

Por Tim Burton: O jovem arruaceiro, cai em um mundo imaginário e começa a ter visões de seu próprio passado, se ele não tivesse se tornado uma pessoa tão violenta. Ao voltar a realidade, ele começa a ver fantasmas de sua vida, que passam a lhe dar conselho e lhe mostrar que a vida é algo mais do que ficar estuprando e roubando. Ele então começa a ver tudo com outros olhos. Seguindo pelas ruas sombrias de Londres, o rapaz se vê mudado e então mais sensível ao mundo. Recuperado, ajuda a sociedade a lidar com seus próprios problemas, baseado em suas experiências.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey), de 1968, baseado em duas obras de Arthur C. Clarke.
Por Stanley Kubrick: Desde a pré-história, um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderada pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 900. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.

Por Quentin Tarantino: Na pré-história, nossos ancestraias mais antigos tentam decifrar um enigma de um monolito negro, que parece carregar um código secreto. Milhões de anos depois, astronautas treinados em artes marciais, enfrentam HAL 900, o computador que controla a nave espacial onde se encontram. Passam por lanchonetes, comem cereais, conversam em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, tentam matar HAL 900 que está somente se auto-protegendo. HAL 900 cria andróides que lutam com os astronautas, com bastante violência e sangue.
Por Tim Burton: Feito em stop-motion, com bonecos de massinha, a primeira passagem do filme se dá na pré-história, onde homens-macaco dançam em frente de uma pedra grande, negra, com braços que entoa cantos. Com um pulo no tempo, tudo se torna real, e um grupo de astronautas vivem em uma nave espacial sombria. O computador, totalmente humanizado HAL 900, é a personificação de uma criança de galochas, que dá conselho para todos. Reproduz com hologramas as memórias dos astronautas e trás paz para eles em momentos tensos. Ao invés de querer voltar para a Terra, eles preferem viver no espaço com HAL, apelidado de Hallo.
O diretor e roterista, Tim Burton, era uma criança sombria que lia os livros de Edgar Allan Poe e assistia filmes de terror de baixo orçamento, o que vieram depois a inspirar a maioria de suas obras. Logo que terminou o colegial ele ganhou uma bolsa de estudos da Disney, onde estudou animação, e logo depois foi contratado pela própria Disney como aprendiz de animador. Nessa época ele desenvolveu seu primeiro curta, chamado "Vicent", e logo após o inseriu em um segundo curta-metragem, contando uma outra história, do mesmo personagem. Baseado em seus próprios poemas e ilustrações ele criou seu primeiro filme notório, "O estranho mundo de Jack". Envolvido em filmes de humor e horror, teve grandes produções por um período, depois teve filmes de menos orçamento e pouco rendimento, mas como uma montanha russa, voltou a ter seus novos filmes em alta. Sempre voltando a raízes em stop-motion e fazendo remake de grande clásssico das telonas. Segue alguns de seus filmes mais conhecidos, em um breve resumo do seu ponto de vista e de como seria, de outros dois diretores tumultuados como ele:
Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland), de 2010, baseado em duas obras de Lewis Caroll.

Por Tim Burton: Começa quando Alice tem dezenove anos e está prestes a ser pedida em casamento. Fugindo do pedido, ela segue o coelho branco, figura que ela sonha desde os seis anos de idade. Ao cair em outro mundo, conhece várias figuras, como gêmeos desproporcionais, flores e ratos falantes, animais imensos que tentam lhe capturar. O tempo todo ela afirmava estar em um sonho seu, como o que tinha desde a infância. Na verdade, ela realmente tinha estado em Wonderland (como ela mesmo apelidou o lugar quando criança) e o povo esperava sua volta para o Fabulous Day, dia em que ela mataria um animal controlado pela Rainha de Copas, tirana e mesquinha, e assim os dias de reinado da Rainha Branca, sua irmã, voltariam ao mundo. Ao voltar ao seu mundo real, consegue enfrentar seus problemas e viver em paz, sem seus fantasmas do passado que a atormentavam.

Por Stanley Kubrick: Alice, uma garota problema, imagina ver um coelho branco de colete e o segue por um jardim, logo após ser pedida em casamento. Nesse meio tempo ela se vê dentro de um sonho, e não conseguindo sair dele, e achando que tudo aquilo era real, acaba se transformando em uma garota paranóica e vive para sempre no seu próprio país das maravilhas, imaginando conversar com lagartas azuis e gatos voadores.

Por Quentin Tarantino: A garota, que sempre era zoada no colégio, se vê sob uma ira contra os animais de um jardim e persegue um coelho branco, para seu ajuste de contas. Esse coelho a persegue por vários anos, e ao confrontá-lo, percebe que ele era treinado em artes marciais e possuía algumas armas em seu colete. O coelho colecionava escalpos de garotas loiras e sonsas. Passam por lanchonetes, comem cereais, conversam em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, e inimigos surpreendentemente mais fortes que o anterior, Alice consegue matar a Rainha de Copas que lidera a gangue das maravilhas, tudo isso com bastante violência e sangue.
A noiva cadáver (Corpse Bride), de 2005. A história é baseada num conto russo-judaico do século XIX e é ambientada numa fictícia Inglaterra da era vitoriana. Feita em stop-motion.

Por Tim Burton: Em uma pequena cidade, um jovem acaba sem querer pedindo em casamento uma noiva morta, e vai para o mundo dos mortos, onde encontra várias pessoas mortas. Mais tarde ele volta para a Terra para se casar com a noiva, que revela ser Emily.O jovem chamado Victor duela com o vilão que matou Emily. Mas no final a noiva cádaver cede seu noivo para a verdadeira mulher que ele ama.


Por Stanley Kubrick: Um rapaz covarde, ao encenar o pedido de casamento, imagina ver uma mulher e acaba fazendo a ela o pedido. Ao se aproximar, ele acredita que ela é mesmo uma mulher, mas que está morta, e tenta desvendar esse mistério, para se ver livre do juramento matrimonial e poder finalmente se casar com a mulher que ama. Mas acontece que ele se apaixona por essa noiva morta, que só existe em sua imaginação. Nesse meio tempo ele se vê dentro de um sonho, e não conseguindo sair dele, e achando que tudo aquilo era real, acaba levando o cadáver para uma lua de mel romântica, no ensolarado país tropical, Brasil.

Por Quentin Tarantino: O rapaz pretendia casar com uma garota, mas acaba descobrindo que ela é filha de um importante mafioso, e ao tentar fugir, encontra o pai da noiva para seu ajuste de contas. Ao confrontá-lo, percebe que ele possuía várias armas em um estojo de violino. Assustado ele foge e encontra uma mulher morta no chão. Como último pedido, ela o convence a se casar com ele, para não morrer solteirona. Desesperado para ajudar a moça e fugir dos mafiosos, eles passam por lanchonetes, comem cereais, conversam em japonês com um estranho e depois de um plano mirabolante, e inimigos surpreendentemente mais armados que o sogro furioso, o rapaz consegue matar seu rival com bastante violência e sangue. Ele enterra sua falecida esposa, e mesmo viúvo, casa-se com a noiva prometida, e fica rico, herdando a herança do sogro. 
O estranho mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas), de 1993, o primeiro longa metragem de Tim Burton, baseado em poemas e ilustrações suas, todo feito em stop-motion.

Por Tim Burton: Jack Skellington e Sally são um casal. Sally ama muito Jack, mas Jack é o rei da cidade do Halloween, uma cidade onde todos os moradores têm a função de assustar os humanos durante a festa do dia das bruxas. Apesar do sucesso profissional, ele se lamenta com sua rotina e sente falta de algo mais. Um dia ele entra numa floresta onde todas as árvores são portas para reinos que servem a alguma festividade dos humanos, e acaba encontrando o reino do Natal. Impressionado com tanta beleza e bondade, ele arma o plano de raptar o Papai Noel e fazer um Natal a seu gosto. Jack consegue persuadir os habitantes a ajudá-lo. Só que seus presentes são todos a seu modo: feios e assustadores.
 
Por Stanley Kubrick: Jack é o rei da cidade do Hallowen, que apesar de ser rei é jovem e sente-se sempre solitário. Perambulando pelas ruas da cidade ele decide mudar todo costume da cidade, e ao invés de celebrarem todos os dias o Hallowen, como fazem, ele tenta convencer a cidade de fazer uma festa de natal. A cidade se volta contra ele, que acredita que a cidade toda está contra ele porque eles não o aceitam mais como rei. Mas essa ideia só existe em sua imaginação. Ele acaba cercado pelos moradores que tentam lhe convencer que eles só não gostaram da idéia, mas que ainda o respeitam como rei, mas em uma fúria descontrolada ele acaba se jogando do precipício, acreditando colocar um ponto final no motin imaginário.

Por Quentin Tarantino: O rei, cansado da vida que sempre era a mesma na cidade, decide largar de sua namorada, Sally, para viver um romance com uma ajudante do Papai Noel, indo buscá-la no país do natal. Mas Papai Noel era na verdade um importante mafioso, e ao confrontá-lo, percebe que ele possuía várias armas no saco de presentes. Assustado ele foge e encontra ajuda em seu povo para lutar contra o não tão bom velhinho. Com um plano mirabolante, eles conseguem  matar seu rival com bastante violência e sangue. Com a morte do velho, Jack se torna rei também do reino do Natal, Sally se envolve com um anão e Jack fica com a ajudante do Papai Noel, que na verdade era a sua pupila e secretamente jura vingança um dia, contra Jack.
Edward mãos-de-tesoura (Edward Scissorhands), de 1990, baseado em história de Caroline Thompson e Tim Burton.
Por Tim Burton: Edward é um jovem que foi criado por um inventor maluco, e que possuiu tesouras no lugar das mãos. Antes de morrer, o "pai" de Edward iria presenteá-lo com um par de mãos criadas por ele no natal. Porém, antes que pudesse coloca-las em Edward, ele vem a falecer. Após o falecimento de seu "pai", Edward fica sozinho onde eles viviam, uma mansão enorme e bastante envelhecida. Um certo dia, uma vendedora de cosméticos bate à porta de Edward e encontra-o lá, completamente só. Ela então resolve levá-lo para casa, onde Edward tem muita dificuldade em conviver, devido principalmente ao preconceito demonstrado pela vizinhança. Mas aos poucos e poucos vai-se tornado popular devido aos talentos que tem. No entanto, há pessoas determinadas a afugenta-lo de novo para a sua mansão. Ele acaba voltando para sua casa, para viver isolado, mas acaba levando neve para toda a cidade, esculpindo em grandes blocos de gelo.

Por Stanley Kubrick: Um rapaz com partes do seu corpo feitas de ferro, não consegue se adaptar ao novo mundo que conhece. Apesar da cidade tentar recebê-lo como um igual, eles criam um grande obstáculo para se tornarem amigos. Sentindo-se rejeitado, ele se vê envolto a lembranças do passado, quando vivia com seu pai, e surta, voltando para sua mansão e vivendo para sempre sozinho, mas acreditando estar na presença de seu pai.

Por Quentin Tarantino: Edward vivia sozinho em sua casa, quando uma senhora vai visitá-lo. Ele acreditava que ela fosse uma senhora inofensiva, mas na verdade era uma integrante de um grupo de lutadores de artes marciais, que estavam atras do segredo de seu pai, um cientista maluco, mas que antes de morrer estava desenvolvendo uma arma mortal. Ao confrontá-la, ele acaba matando a senhora, com bastante violência e sangue. Mais integrantes do grupo tentam matar Edward, mas todos sem sucesso. É quando aparece o chefe do grupo, e lutam quase acabando com a masão onde o garoto morava. Ele consegue matar o chefe também, e ao fazer uma grande cova para enterrar todos os seus oponentes, ele encontra uma caixa, e dentro dela uma carta de seu pai, dizendo que ele havia construído uma arma mortal, que poderia ser usado contra qualquer pessoa, o próprio Edward.
O diretor/roterista/produtor/ator, Quentin Tarantino, começou a estudar atuação aos dezesseis anos, aos vinte e dois escreveu seu primeiro roteiro, e mesmo com trabalhos não relacionados ao cinema, ele continuou a escrever os seus roteiros. Com a venda de seu primeiro roteiro, ele ficou conhecido e acabou escrevendo um filme, o conhecido "Cães de Aluguel", um filme estiloso, violento e inteligente. O que se tornaria a sua marca ao longo da carreira. Foi abordado para dirigir vários filmes depois de "Cães de Aluguel", mas ao invés de aceitar, ele ficou recluso para escrever seu próximo grande filme "Pulp Fiction". Esse filme ganhou vários prêmios e virou ícone de estilo. Ele também foi responsável pela volta do ator John Travolta as telonas. Durante as filmagens de `"Pulp Fiction", junto com a atriz Uma Thurman, ele desenvolveu o roteiro do que seria seu próximo grande sucesso, Kill Bill, volume um e dois. Nesse filme ele mostra a influência do Wuxia (filmes chineses de artes marciais), filmes japoneses, filmes de faroeste e filmes de terror italianos ou giallo e o tema da vingança. Fez participações em filmes, como roterista, produtor, diretor em partes de um filme, de episódio de série de tv. Geralmente contrata um mesmo grupo de atores para atuar em seus filmes. Ele é conhecido por gostar de cereais matinais, criar marcas fictícias e cenas filmadas de dentro de um porta-malas. Segue alguns de seus filmes mais conhecidos, em um breve resumo do seu ponto de vista e de como seria, de outros dois diretores tumultuados como ele:
Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds), de 2009, teve seu roteiro feito por Quentin e a sua direção.

Por Quentin Tarantino: Um grupo de soldados judeus, americanos e alemães, conhecidos como "Os Bastardos", são deixados na França, durante a Segunda Guerra Mundial com o intuito de matar nazistas e contam com a ajuda de uma atriz alemã. Paralelamente, tem-se a história de Shoshanna Dreyfus, uma sobrevivente judia que viu sua família ser executada pelo oficial Hans Landa e também planeja uma vingança.
Dona de um cinema, ela vê a oportunidade de matar de uma só vez, todos os grandes culpados pela matança aos judeus. Ela destrói seu cinema e a si mesmo, em nome da vingança, mas vinga junto com ela todo um povo sofrido. Landa acha que saí impune ao fazer um acordo com a chefia do grupo "Os Bastardos", mas ele não sei sem pelo menos uma bela marca na sua testa, o que ele não conseguirá esconder (cena acima).

Por Tim Burton: Em um mundo onde o terror da guerra toma conta, um grupo tenta acabar com a opressão sofrida por um povo. Em meio a devaneios e perspectivas, eles encontram ajuda com uma judia que vive escondida dos nazistas, e unidos conseguem mostrar aos grandes carrascos, que o mundo é um lugar onde todos podem viver organizadamente. Mesmo tendo convencido a grande cúpula do nazismo, Hittler não se convenceu que todos são iguais, e ao tentar matar Shoshana, a lider judia, ele acaba caindo em um abismo, que existia secretamente dentro do cinema.

Por Stanley Kubrick: Em meio de uma guerra, homens tentam impor a ordem. Existe ainda, uma judia, que tem a grande oportunidade de acabar com a guerra. Ela arma para liquidar com os chefes de alto escalão do exército e seu maior participante, mas acaba dando errado e ela é presa. Ao tentar armar para cima de Hittler, ele é acometido de um deslumbre súbito e se atira de cima do mesanino do cinema, queda essa que não provoca a sua morte, mas o deixa deformado e desmoralizado perante seus seguidores, terminando seus dias internado em um manicômio, dizendo ser Napoleão Bonaparte.
Kill Bill (Volume 1 e 2), respectivamente de 2003 e 2004, de roteiro e direção de Quentim.

Por Quentin Tarantino: A Noiva, ou Mamba Negra, jura vingança contra seus ex-parceiros de um esquadrão de assassinos, que tentam matá-la. Ao acordar de um coma de quatro anos, ela mata um por vez, até chegar ao seu grande objetivo, Bill, que além de ser o chefe do esquadrão, era seu namorado e pai de sua filha, que ela achava ter perdido no seu atentado. Ao longo dos anos ela desenvolveu técnicas com um mestre de artes marciais, enquanto ainda era jovem e pupila de Bill. No final, ela consegue matar o Bill e ficar com sua filha.

Por Tim Burton: Uma assassina profissional se arrepende de seus crimes e decidi deixar tudo para trás. Em uma nova vida, ela tem uma filha, a quem ensina sobre respeitar o próximo. O antigo esquadrão de assassinos que ela pertencia, a encontra, e ela tenta convencê-los a deixar essa vida para trás. Revelando um novo mundo para eles, ela consegue que cada um veja a si mesmo em uma nova realidade, o que os faz serem pessoas melhores e que também desejam ter uma família. Tudo isso em um clima sombrio e misterioso.

Por Stanley Kubrick: A noiva foge desesperadamente do pai de sua filha, e nessa fuga ela tenta se casar para dar um pai para a criança. O esquadrão de assassinos a encontra e acaba matando a todos na cerimônia do seu casamento. Em coma por quatro anos, devido um tiro na cabeça, ela acorda e percebe que perdeu a criança. Cega de raiva, ela percorre todo o hospital atrás de sua filha, e rouba uma na maternidade. Ela não sabe que quatro anos se passaram, e acha que a menina é a sua filha verdadeira. Se escondendo da polícia ela foge e vai viver em uma cabana no meio da floresta. A criança cresce e a mãe lhe ensina como caçar, relembrando os velhos tempos de caçada humana. Em um lapso, ela acaba acertando sua filha, o que desencadeia a sua loucura e fica sentada aos pés da menina morta, chorando até a sua própria morte. 
Pulp Fiction - Tempo de Violência (Pulp Fiction), de 1994, de roteiro e direção de Quentin.

Por Quentin Tarantino: São três histórias, não cronológica. Em uma, aparecem Vincent Vega e Jules Winnfield, que são dois mafiosos com a missão de fazer uma cobrança a mando do chefe, Marsellus Wallace. Em outra história, Vincent deve levar Mia Wallace - mulher de seu chefe - para se divertir enquanto ele viaja, e ela acaba provocando uma overdose. Por último, é contada a história de Butch Coolidge, um pugilista que foi comprado por Marsellus para perder uma luta, mas não cumpriu sua parte no acordo e agora precisa fugir do mafioso.

Por Tim Burton: Um mafioso encarrega seus dois ajudantes a fazerem uma cobrança, e ao cobrar a pessoa eles acabam ficando com uma recompensa extra. Ao cuidar da esposa do chefe, ela tem uma viagem lisérgica a um mundo imaginário e eles acabam entrando juntos nessa viagem. Além de tudo isso, os ajudantes do mafioso encontram um pugilista que estava fugindo do patrão deles, e eles lhe apresentam o mundo imaginário, e todos acabam permanecendo nele, evitando o mundo tão violento do qual faziam parte.

Por Stanley Kubrick: Dois atrapalhados funcionários de um mafioso se envolvem em várias confusões pela cidade, enquanto seu patrão viaja. Eles tentam limpar tudo até a volta dele, mas ao chegar, ele fica transtornado e mata um deles. O que sobrevive foge, e fica vagando por uma cidade do interior, divagando sobre o que fazia no passado. Ao ser confrontado, ele assume ser um cineasta, e convence a cidade a montar uma produção contando a sua história.


Conclusão? Deixe os filmes como estão. Uma visão diferente pode estragar tudo! Ou nos fazer rir...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Apple: Esperança!

Apple cansou de procurar. Cansou de esperar algo de alguém. Hoje ela sabe que se pretende ser feliz, não pode esperar que necessariamente, seja ao lado de alguém, ou que não necessariamente, precise de duas pessoas para isso. Após tantos namoros, tantas paixões, tantas quedas, ela sabe que nada é como antigamente. Os primeiros romances eram mais tórridos, porém, ainda tendo mais idade hoje, conseguiu ter um bem quente. Mas não importa mais a idade que se aparenta ter, ou a que se tem, mas a que sente ter. Apple sente ter mais de quarenta, e isso acaba à atrapalhando muito.
Seus amigos de idades diferentes sempre tentam lhe animar, e por mais que ela disfarçe, as vezes alguns percebem que existe algo errado. Para não ser questionada ela dá um sorriso, faz um comentário engraçado e com seu jeitinho de sempre, acaba desviando o assunto. Ela sempre faz isso. E ninguém percebe.
Ela já não sente mais vergonha, não fica mais chocada, não tem papas na língua, apesar de hoje em dia mais querer ouvir do que falar. Ela prefere ficar na dela, ouvindo, rindo e tentando ser o menos triste possível, pelo menos na frente dos outros. Não quer que sintam pena dela, não quer ser a coitada da vez.
E quando ela consegue encontrar alguém pra ela? Ela desistiu de procurar e deixou na mão da vida. Sempre encontramos alguém na contramão. E em um encontro desses, algo pode acontecer. Ela já não sonha mais com alma gêmea, se diz realista. Na verdade, seus sonhos que morreram, e ela está seca por dentro. Mas jamais vai assumir.
Apple quer sempre parecer forte, por mais que seja mais frágil que um copo de cristal. Ela não vai assumir que precisa das pessoas que a cercam. Nunca vai assumir que não quer ficar sozinha. Mas mesmo achando que não tem mais chance com o mundo, ela tem esperança. Sonha acordada. Sonha dormindo. Não importa o que faça, seus pensamentos estão sempre longe, lá onde ela ainda tem esperança de chegar. 
E assim ela vai vivendo, sem ter o emprego, o relaciomanento e a vida dos sonhos. Mas tem amigos, tem apoio, e mesmo que ela não perceba, tudo isso tem sido suficiente para que acorde e continue vivendo cada dia, como se fosse o último.

domingo, 23 de maio de 2010

Assista: Funny People!

É sobre: É uma comédia/drama, sobre o dia a dia de comediantes norte-americanos iniciantes e um veterano. Adan Sandler faz George, um comediante bem sucessido e famoso, que descobre ter uma doença e pensando que pode acabar morrendo por consequência dela, volta as suas raízes, fazendo stand up comedy, ao invés de implacar filmes que para ele não tem graça. É quando ele conhece Ira (Seth Rogen), um jovem comediante que tem que trabalhar em uma lanchonete para sobreviver e dorme no sofá da casa de seu amigo. George decide contratá-lo para escrever as suas piadas e dessa nova amizade George encontra forças para aguentar o que ele imagina que são seus últimos meses de vida.
 Cena com Eminem, que ele acaba discutindo com Ray Romano.
O que achei: Quando um filme se esforça para ser engraçado, acaba não tendo graça, mas o que achar de um filme que não pretende ser engraçado? Ele acaba ficando. Podemos considerá-lo um filme de humor negro devido aos tipos de piadas e situações, mas, quem nunca riu da desgraça alheia? Tá aí, pra quem quiser ver todo domingo, as Video Cassetadas. O título em português é "Tá rindo do quê?". Sem comentários para as pessoas que traduzem títulos de filmes em português.
O filme tem cenas da vida real de Sandler, como no começo, onde passam vídeos caseiros de trotes, onde o diretor do filme, que é amigo de longa data de Sandler, também participa. Algumas das histórias que contam no filme também são reais, o que nos faz pensar: até que ponto a história de George tem a ver com a de Sandler? Boas piadas, boas sacadas, comediantes da atualidade e histórias reais com a ficção. Tem tudo para ser um bom filme. Veja. Recomendo.

NOTA: 8,5

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vapt Vupt dos filmes que vi na semana!

O que fizeram com o Mickey Rourke? Aliás, o que ele fez com ele mesmo ao longo desses anos?Botox? Vixe... Medo dele!

 Homem de Ferro 2: Na continuação do primeiro filme do super herói, passado seis meses, um russo vingador (da foto acima), vai atrás de Tonk Stark, para desmoralizá-lo perante o mundo (ou só os EUA, porque é só pór lá que o Iron Man dá as caras). Durante o filme ele acaba se aliando a um concorrente no mundo das armas de Stark, e os dois só pensam em vencer o homem por trás da máscara de ferro e queridinho do país.
Na minha opinião, uma das melhores cenas do filme é a da foto acima, quando o Ivan Vanko (ou conhecido como Chicote Negro nas HQ's) aparece no meio de uma corrida de fórmula 1, na cara e na coragem, ou no peito e na coragem, e tenta eliminar o Tony.  
Robert Downey Jr. conversando durante o intervalo de uma cena com o diretor Jon Favreau, que pra quem não sabe, é o motorista Happy Hogan.

Ao sair do cinema tive a sensação que o filme falhou em algo, e comecei a pensar no que poderia ser: uma gostosona como secretária? Não pode ser porque ela também existe na HQ. Um romance entre patrão e funcionária? Clichê, mas não incomoda muito. Mas porque um filme que tinha tudo para me conquistar, como foi o caso do primeiro, não conseguiu? Fui ver o filme com meu marido e um casal de amigos, e como sempre faço quando saio do cinema, olhei para todos e perguntei: o que acharam? Todos se entreolharam e soltaram um: legal. Legal? Era pra ser só legal? Falharam.
Terrence Howard foi substituído por Don Cheadle, e segundo a produtora, devido a questões de salário.

Uma das coisas que me chateiam em continuações, além delas existirem, é quando substituem um ator. Tá certo que nem meu marido, nem o casal de amigos percebeu que fizeram essa mudança, mas eu como detalhista que sou, percebi. E não gostei. Mais um motivo para ter achado o filme, simplesmente, legal. 

Nota: 5

 Alice in Wonderland: Diziam ser o filme mais esperado do ano. Como aconteceu com Avatar, não tive muita paciência de esperar as salas darem uma esvaziada, e acabei vendo em outro lugar (baixei, eu assumo).  Adapatado dos dois livros de Lewis Caroll, Alice no País das Maravilhas e Alice no País do Espelho (livro este que tenho com orgulho), esse filme de tom pouco sombrio para o feitio de Tim Burton, animou e irritou muitas pessoas. A história começa quando Alice tem dezenove anos e está prestes a ser pedida em casamento. Fugindo do pedido, ela segue o coelho branco, figura que ela sonha desde os seis anos de idade. Ao cair em outro mundo, conhece várias figuras, como gêmeos desproporcionais, flores e ratos falantes, animais imensos que tentam lhe capturar e o tempo todo ela afirmava estar em um sonho seu, como o que tinha desde a infância. Na verdade, ela realmente tinha estado em Wonderland (como ela mesmo apelidou o lugar quando criança) e o povo esperava sua volta para o Fabulous Day, dia em que ela mataria um animal controlado pela Rainha de Copas, tirana e mesquinha, e assim os dias de reinado da Rainha Branca, sua irmã, voltariam ao mundo.
O que percebi das pessoas que criticaram o filme é que a maioria não leu, ou não conhece o livro Alice no País do Espelho, o que é importante para entender certas partes e certos personagens. Quem não leu nenhum dos dois pode achar uma história bem viajadinha, mas não saiu da mente de Tim Burton. Os cenários, por mais computação gráfica que sejam, tem bem menos clima sombrio como é de costume, provavelmente por ser um filme da Disney. Vai saber...
Três grandes personagens na história: o Chapeleiro, a Rainha de Copas e Alice!
 O Gato de Cheshire rouba a cena!

Sou suspeita para dizer que o personagem que mais gostei foi o do Gato de Cheshire. Com seu sotaque britânico e indiferença que lhe é incabido, rege maestralmente na sinfonia de loucura que o filme segue. Suas cenas de aparecer e desaparecer ficaram muito bem feitas. Já o Chapeleiro, senti algumas coisas meio Jack Sparrow nele. Acho que o mais maluco que o Johnny Deep consegue ser, é parecido com o nosso querido pirata. Parabéns Tim Burton! Algumas pessoas conseguiram entender o que você quis contar e mostrar com o filme. Sinto-me honrada em ser uma delas! Indico o filme para quem tem imaginação, quem não tiver, não perca seu tempo. Vão querer comparar com o desenho da Disney, e sinto muito, mas irão se decepcionar mesmo assim. Não é para ficar igual, é para ser diferente.
Nota: 9

 G.I. Joe, a origem do Cobra: Já começo dizendo que só vi por insistência do meu marido. Não gosto de filmes de guerra. Na falta de opinião, eu colo de outros sites: "A equipe de elite da GI JOE passa pelo deserto do Egito até as profundidades das calotas polares, usando o que há de mais recente em equipamentos de espionagem e militares para lutar contra o corrupto traficante de armas Destro e a crescente ameaça da misteriosa organização Cobra, para prevenir que eles mergulhem o mundo em um grande caos.".

Não marcou minha vida, não ficou na minha cabeça por dias, portanto, sem opinião sobre o filme. Assiste quem gosta do estilo, ou para quem tinha os bonequinhos. Meu marido adorou.

Nota: 1
Guerra ao Terror: Fique aqui registrado que assisti para saber o porque de tanto auê (já que ele ganhou o Oscar desse ano). Como disse no comentário acima, não gosto de filmes de guerra. O que me coloca em uma posição difícil em dar alguma opinião. Na ausência de lembrança da história, vou colar de novo: "Para um grupo de soldados americanos, alguns dias os separam do retorno para casa. Um período relativamente curto, se não fosse por tantas ocorrências que transformassem esse fim de jornada em um verdadeiro inferno. As forças armadas precisam de especialistas não só nos campos de combate mas também no dia a dia, na proteção do grupo contra insurgentes que promovem atentados, matando milhares de cidadãos.".

Acho que o filme vale pelas cenas tensas do desarmamento de bombas. Parece que somos nós lá, naquele calor escaldante, com uma roupa que pesa uns cinquenta quilos, tentando desfazer uma bomba para salvar vidas que não são do nosso país. Bonita história de ajuda humanitária. Clima praticamente desértico. Boas atuações, e dá pra perceber o amor que o personagem de Jeremy Lee Renner tem por sua profissão de desarmador de bombas. Vale ver por ele. Não pretendo assistir de novo. Ainda acho que haviam outros bons filmes no páreo. Ainda não entendi porque ganhou. Talvez, ao invés de Guerra ao Terror, os jurados do Oscar declararam guerra ao James Cameron...vai saber...

Nota: 5

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Raça Rugby Ribeirão, agora também tem o Feminino!

Nunca fui uma garota muito ligada a esportes. Na infância fazia aula de educação física por obrigação. Na época do roller in line, andei muito e cheguei até a estourar o queixo em uma queda. Depois foi a fase da bicicleta, em que eu dava voltas e voltas com ela, junto com um amigo e minha irmã. Aos quinze tive a fase natação, onde de aprendiz passei a integrar a equipe de natação do SESI, por dois anos. Com o tempo vieram as faculdades, namorados, empregos, aumento na responsabilidade, no peso e na carga horária, quase não sobrando nada para atividades esportivas, e é assim que alguém se transforma em sedentária.
Time masculino de rubgy de Ribeirão Preto, o Raça Rugby Ribeirão, em um jogo contra o time Bandeirantes, de São Paulo.

O que isso tem a ver com o rugby? Tudo! Agora aos 28 anos, descobri que estava sendo formada em Ribeirão Preto, minha cidade, um time de rugby feminino. Sabendo que o jogo vem da inglaterra, e que não é muito convencional, me conquistou para assistir os treinos. No primeiro treino já fiz parte do time, que até então tinha quatro jogadoras. Hoje estamos com um total de dezesseis, e o número só cresce, em um curto espaço de dois meses. É para todas, já que não tem distinção de tamanho e peso. Exitem tanto as pequenas e magras quanto as maiores e mais cheinhas. Todos tem o seu papel dentro do jogo.O esporte é pouco divulgado e infelizmente é difícil conseguir patrocínio.

O time da cidade treina no campus da USP, e foi formado em 1992 por alunos da medicina, por isso carrega em seu brasão a águia, símbolo do curso, e um pinguim segurando uma bola de rugby, já que Ribeirão Preto é conhecido por seu bar tradicional, o Pinguim. Ao longo dos anos alguns jogadores entraram e outros saíram, e devido a iniciativa dos mesmos, acabaram incentivando a criação do time feminino, já que são eles mesmos que têm nos treinado.
Time masculino de rubgy de Ribeirão Preto, o Raça Rugby Ribeirão, em um jogo contra o time Bandeirantes, de São Paulo.

Existe a dificuldade de explicar o que é, já que a maioria das pessoas nunca ouviu falar desse esporte. Costumo explicar que é como um futebol americano, mas que se joga a bola para trás e não usa aquelas proteções. É a maneira mais fácil e curta, mas na verdade é um jogo bem complexo, devido as regras e nomes, todos em inglês. Rugby, pelo menos para mim, é o esporte com mais espírito de equipe que existe. Você precisa dos seus companheiros de jogo para executar uma boa jogada. No jogo Rugby Union, que tem 15 jogadores de cada lado, cada tempo tem 40 minutos, sendo eles dois. O terceiro tempo é quando, após o jogo, o time da casa recebe o time visitante, e todos bebem juntos. Pela tradição, o time da casa banca o terceiro tempo.
Time do Bandeirantes no bar do Marcão. Lanchinho e cerveja por conta da casa!

Como uma variação do time, nós estamos procurando seguir o mesmo estilo de brasão e nome, acrescentando somente a palavra feminino no brasão e um desenho que substitua a águia da medicina, já que nenhuma integrante do time feminino faz esse curso. O time masculino está em um campeonato no momento, e já ganhou diversos títulos ao longo desses anos de existência. A gente só tem a torcer por eles. Um dos integrantes do masculino joga hoje na seleção brasileira de rubgy, o que nos faz ter mais vontade ainda de chegar lá!
Em cima: Sis, Carol, Lívia, Miranda, Thauana. Embaixo: Alexia (eu) e Amanda.

Na foto acima está somente uma parte do nosso time. Ainda não conseguimos tirar foto com todas. Nossos treinos são de segunda e quarta e por enquanto é só treino. Não temos jogos marcados, mas agora é uma fase de pegar fôlego, treino intenso de força para aguentar ir ao chão. O treino é pesado para quem não pratica nada, como é o caso de algumas do time.
Eu tirando foto do jogo do RRR x Bandeirantes.

Em cima: Paula, Sis, Ema, Carol, Amábile e Mari An. Embaixo: Lívia, Renata, Hayashi, Eu e Amanda. Ainda não estão todas. Foto pós treino, cansadas, suadas e sujas! Viva o Rugby!
A gente se diverte! A cada treino a gente gosta mais! É possível? Sim, é!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tim Burton ataca de stop motion novamente!

Ainda não vi o último filme de Tim Burton, o "Alice no País das Maravilhas", porque nunca consigo marcar um dia bom, que não tenha fila no cinema, mas bisbilhotando na net, achei a notícia: "A Família Addams" em 3D é o próximo projeto de Tim Burton, ainda em alta por causa de "Alice no País das Maravilhas". O estúdio Illumination Entertainment, um dos braços da Universal, acaba de confirmar à Folha a informação, divulgada hoje pelo site "Deadline Hollywood".

Mas não pense você que ele vai refilmar Wandinha e Mortícia da maneira que conhecemos, o longa vai ser inspirado nos cartoons originais, que acabam de sair em um livro, uma exposição e um musical da Broadway.

Olha o original aí! O desenho veio depois da série na tv, sendo produzida em 1973, pela Hanna-Barbera. Em 1992 teve uma nova versão devido ao seu sucesso anterior.
Seriado de 1964, teve 64 episódios, em 2 temporadas, sendo produzida em preto e branco, que inspirou o desenho animado.
Na telona foram produzidos até hoje 3 filmes, em 1991 e 1993, com o elenco acima, e outro em 1998, com elenco diferente.

Estou esperando para ver! Será que vai ser bom? Forçado? Sem data ainda... vamos ter que esperar...

sábado, 1 de maio de 2010

Séries de TV aberta? Rola?

Desde que acabou o famigerado Big Brother Brasil, e essas novas ou não tão novas séries, tem passado na emissora aberta Globo, estou para fazer esse post. Mas me faltava tempo. Triste constatar que a emissora número um no Brasil, não dê a importância que merece a passar seriados norte americanos, que lá substituem as nossas novelas aqui. Não sei se produzir suas próprias séries é mais barato do que comprar o direito de exibir séries de outras emissoras, mas a Globo investe forte nas suas produções. Entra ano, sai ano, eles renovam a grade de programação com novas séries, e algumas permanecem, como o caso de "A Grande Família". A Globo só investe para comprar séries infantis no dia de hoje, mas ainda assim, comprou o direito de exibição da série "Glee", que não podemos chamar de infantil. Nesse ano, são as seguintes:

A Grande Família é exibida desde 29 de março de 2001. É uma reinterpretação da série de mesmo nome, exibida entre 1972 e 1975, mas com personagens mais atualizados a nossa realidade. Outros personagens foram incluídos, e deixou de focar apenas na família, como a cabelereira Marilda, o mecânico Paulão,  namorada do Tuco, a Gina, o chefe de repartição Mendonça, o pasteleiro Beiçola e sua namorada na temporada atual, dona Abigail, entre outros personagens que vão aparecendo ao longo da série. Dirigido por Mauro Mendonça Filho, e tem como produtor, Guel Arraes. Na minha opinião, a melhor série brasileira. Tem humor, temas atuais, sem maldade, sem apelação ao sexo e fatos que são realmente possíveis de acontecer. Vai ao ar as quintas-feiras, após a novela das nove.

Nota:10


A Vida Alheia prometia desde as suas chamadas, e nos faz pensar que as redações das revistas de fofoca podem realmente agir dessa maneira. Com o slogan "A vida alheia é mais interessante que a sua", a série trata do cotidiano da redação de uma revista semanal, inspirada em tablóides sensacionalistas americanos e ingleses. Apesar de ter tudo para ser uma boa série, o papel de Danielle Winits tem me irritado muito, o que me faz deixar de ver algumas partes. Acho que já deu a interpretação de loira fatal. Podiam dar a ela um papel que não explorasse a sexualidade, assim poderia ter certeza que seu talento provém de uma parte interna do seu corpo, o cérebro. Do mais tenho elogio para Claudia Jimenez, que está interpretando muito bem o papel da editora chefe da revista. Sempre séria e mandona, já conquistou, para mim, o melhor personagem da série televisiva. Não sei se emplaca, passa muito tarde e por mais que tenha muito assunto no mundo das celebridades para se explorar, não sei quanto mais pode ser tirado de um tema como esse sem ser exaustivo. Direção de Cininha de Paula e roteiro de Miguel Falabella. Vamos ver quantas temporadas esse sitcom sobrevive. Vai ao ar as quintas-feiras, após "A grande família".
Nota: 3

 Força Tarefa nos conta mais sobre o mundo da polícia carioca. Está na sua segunda temporada e chama minha atenção para enquadramentos e reprodução de ótimos cenários. Alguns personagens são poucos explorados, e a história gira em torno do tenente Wilson (Murilo Benício), que está um pouco, ou muito, acima do seu peso. Não sei se foi proposital, para compor melhor o personagem de um policial em uma vida decadente. A equipe da corregedoria tem que identificar e prender policiais corruptos. Ótimo. Essa série foi ao ar ano passado pela primeira vez, aproveitando a boa fama, ou não, de uma série também policial, produzida por outra emissora brasileira. Fica a pergunta se eles correram atrás do público existente que adora o formato policial. Dirigida por José Alvarenga Jr e tem como roteiristas Fernando Bonassi e Marçal Aquino. Vai ao ar as terças-feiras, após Casseta & Planeta Urgente.
Nota:10
S.O.S. Emergência é a primeira série brasileira a tratar da saúde no Brasil. Tendo tudo para ser uma série politicamente correta e abordar temas como o descaso na saúde brasileira, ela desvia nossos olhares para uma equipe divertida e maluca, e nos distrai um pouco, para esquecer os problemas reais e nos concentrar em uma série de comédia. Assisto desde o primeiro episódio e adoro os enquadramentos e sequências. Direção de Mauro Mendonça Filho (o mesmo de A Grande Familia) e criada por Daniel Adjafre e Marcius Melhem. Estreiou esse ano, no dia 4 de abril. Vai ao ar domingo, logo após o Fantástico. Espero que vingue.
Nota: 10


 Separação?! faz parte das novas séries exibidas nesse ano. É uma sitcom sobre um casal  que descobre de uma hora para a outra que não sabe mais por que continuam juntos depois de tantos anos. Mas, por alguma razão, eles não conseguem deixar para trás a vida a dois. A vida profissional também se vê em desastre e as situações de briga se dão em qualquer lugar e na frente de qualquer um. Até um casal de amigos que se dão super bem não conseguem ficar ao lado desses dois que implicam tanto um com o outro. Sinceramente só assisti meio episódio até agora dessa série, portanto não tenho muita opinião sobre ela. Parece legalzinho, mas não acho que vá vingar. Talvez o assunto acabe se tornando escasso. Vamos ver. Por não ter visto nem um episódio inteiro, dessa vez não vou dar nota. Dirigida por José Alvarenga Jr ( o mesmo de Força Tarefa)  e criada por Fernanda Young (que já foi roterista da série Os Normais) foi ao ar dia 9 de abril. Vai ao ar às sextas-feiras, após Globo Repórter.

No site da própria Globo, na parte de programação, eles separaram as séries (as citadas acima) e outra parte como comédia, com as seguintes atrações:
 "A grande família"
 "Cassseta & Planeta Urgente" 
Só faz graça em cima da própria programação da Globo, como na foto acima, imitando os personagens da novela "Caminho das Índias". Não sei o que aconteceu com esse programa, costumava ser engraçado. Hoje em dia eu espero ele acabar para ver Força Tarefa.
 "Os Caras de Pau"
Inspirado em peças dos dois, é um programa que vai ao ar de domingo, logo depois do programa do Didi. Reserva algumas risadas e ótimas frases como "...rebelde mindinho, volta pro ninho". Recomendo.

Existe ainda as opções "Zorra Total", e  "A turma do Didi", mas me abstenho de escrever algo sobre elas.

 A Globo tem ótimos programas na sua grade, como a que estréia esse ano, a Globo Mar. O programa tem como repórter Ernesto Paglia e Mariana Ferrão. Em pautas como o mar, pesca, surf e tudo que seja relacionado ao oceano, a série pretende percorrer mais de 8 mil quilômetros do território marítimo brasileiro. Vai ao ar de quinta feira, após A vida alheia.

Nota: 6

 Profissão Repórter já foi melhor. Volta esse ano para a programação, mas tem apresentado temas fracos. É uma pena já que Caco Barcellos é um ótimo profissional e tem que enfrentar inexperientes e desastrados aspirantes a repórter. Alguns episódios valem a pena, como um apresentado ano passado sobre a diferença entre bulimia e anorexia. Interessante mesmo é ver o Caco mandando eles refazerem a matéria. Vai ao ar terça-feira, após Força Tarefa.
Nota: 3


E o que dizer do SBT? Apesar de cortarem várias partes de filmes e séries para economizar tempo, eu gosto deles. Seu Silvio investe em séries gringas, apesar de colocar em horários humanamente impossíveis de ser ver. Tudo bem, não são impossíveis de se ver. Quando eu estava desempregada eu conseguia ver, mas ia dormir as 6 da manhã e acordava as 15 horas. Algumas séries passam em horário normal, mas reprisa muito, infelizmente. Mas tv paga também reprisa pra caramba. Séries próprias são poucas na programação do sbt. Persiste só os programas como "A praça a nossa", mas não dá pra considerar série. Eu acho que eles estão certos em compar, e não produzir. Já teve o "Ô Coitado" entre outras, que acabam caindo na mesmisse, como o "Saí de baixo" da globo, que chegou a cansar por perder o rumo. Melhor do que ver a série decair, é comprar de outros e jogar neles a responsabilidade. Segue a lista de séries exibidas na grade do SBT.
- Arquivo Morto (Cold Case)
- A paranormal (Medium)
- Amor imenso (Big Love)
- Arnold (Different Strokes
- A sete palmos (Six Feet Under)
- Blade
- Californication
- Chuck
- Desaparecidos (Without a trace)
- Divisão Criminal (The Closer)
- Eleventh Hour
- Em nome da justiça (Close to Home)
- Entourage
- Epitáfios
- Estética (Nip Tuck )
- Eu a patroa e as crianças (My Wife and Kids)
- Gossip Girls
- Harper's Island
- Kyle XY
- Lances da vida (One Tree Hill)
- Homens as pencas (Man in Trees)
- Moonlight
- O Mentalista (The Mentalist)
- O vidente (The Dead Zone)
- OZ
- Pesadelos e Paisagens (Nightmares and Dreamscapes)
- Smallville
- Sobrenatural (Supernatural)
- Terminator- The Sarah Connor Chronicles
- Um toque de vida (Pushing Dayses)
- Veronica Mars - A jovem espiã (Veronica Mars)

Preciso dizer mais alguma coisa? Bem, olhe a programação para saber dias e horários, se você for como eu, sem tv paga e que depende de postagens em sites para ver séries, ou de tvs que colocam em horários para coruja ver: http://www.sbt.com.br/series/thementalist/

A Record também tem seus seriados, vale a pena dar uma olhada na programação deles também.
Bom divertimento!